📺 Os chamados penny dreadfuls eram publicações baratas, vendidas em meados do século XIX, na Inglaterra. Continham de 8 à 16 páginas e traziam histórias de detetives e entidades sobrenaturais. Já a série Penny Dreadful, vinculada pelo Showtime entre os anos de 2014 e 2017, foi a produção que ficou popular ao trazer os mais famosos personagens do gótico vitoriano, mas não se engane com a suposta familiaridade. Mesmo nos apresentando versões de Vitor Frankeinstein (Harry Treadawa), Dorian Gray (Reeve Carney) e Henry Jekyll (Shazad Latif), toda a tensão deste thriller psicológico é personificada por Vanessa Ives (Eva Green), a partir de sua culpa e de seus dons sobrenaturais.
Além da série de 3 temporadas de 27 episódios, Penny Dreadful expandiu seu universo em quadrinhos – com duas minissérie, a primeira em quatro volumes que focam em eventos anteriores à série e outra em três volumes que ficam em eventos após a série – e em um spin-off intitulado Penny Dreadful: City of Angels, que foi cancelada após sua primeira temporada.
📚 Caso queira beber na fonte – algo que aconselho fortemente – livros como Drácula de Bram Stoker, Frankenstein de Mary Shelley, O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde e O Médico e o Monstro de Robert Louis Stevenson não podem faltar. Agora, para saber como tudo começou indico O Castelo de Otranto de Horace Walpole, texto ao qual atribuem a origem dos romances góticos.
🎬 Também temos bons góticos contemporâneos, sabia? Eva e Adam vividos por Tilda Swinton e Tom Hiddleston encarnam dois vampiros que atravessam séculos juntos em Amantes Eternos. Nunca o som de uma cítara fez tanto sentido.
💿 Achou que eu nao iria falar de Edgar Allan Poe? Vou falar sim, mas de um jeito muito curioso: você conhece Tales of mystery and imagination de Alan Parsons Project? A única resposta possível é DEVERIA!
Hoje fico por aqui, esperando gostosuras no próximo 30 de outubro 🎃
Beijos!