Diário do Possível #011 – Coisas que fizeram meu 2022!

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Se existe algo que podemos concordar é que o ano de 2022 não foi nem fácil, nem monótono: o que dizer da guerra entre Rússia e Ucrânia, das eleições, da Copa do Mundo no Catar… Isso só pra ficar nos acontecimentos mais óbvios…

Para cada um de nós, porém, existe um 2022 particular e são as coisas que tornaram o meu 2022 mais palatável que venho compartilhar hoje. Compartilhar também! 😉 Como foi seu 2022?

1. A co-criação do Livros em Cartaz

Entre todas as coisas que eu posso listar, o projeto Livros em Cartaz sempre vai estar no topo da lista. Ele é a desculpa perfeita para ler livros, assistir suas adaptações, discutir com uma grande amiga, Gabi Idealli, gravando tudo — mesmo porque, sem gravar nós meio que já fazíamos tudo isso…

Se você ainda não ouviu, sempre indico — orgulhosíssima — o episódio #009 sobre a peça/filme Eles não usam black-tie.

Vitrine do episódio Livros em Cartaz #009 — Nóis não usa as bleque tais

2. Vivi mais

Não sei como a pandemia bateu por aí, mas durante muito tempo eu não conseguia me concentrar para coisas além do meu trabalho, que é em home office. Foi uma época em que, se tinha alguma folga ou aos fins de semana, eu deitava na cama e ficava, simplesmente, olhando para o teto, me sentindo exausta.

Este ano consegui ler mais, ver mais coisas — mesmo que ainda não me sinta segura em ir ao cinema, que fui apenas uma vez para ver The Batman —sair para passear e até entrei em um museu de novo.

Sei que parece bobo, mas ter pessoas ao meu redor que precisam de uma rotina mais cuidadosa fez com que eu ficasse neurótica de fato, ao ponto de conseguir ficar apenas uma hora na CCXP deste ano.

Mesmo assim, vejo uma melhora e consegui viver mais em 2022. Se precisasse fazer uma meta para o próximo ano seria essa: viver ainda mais!

3. Ouvir o podcast Medo e Delírio em Brasília

Viver no Brasil já não é fácil, agora viver no Brasil sem humor, olha, deve ser um pesadelo! Por isso, além das depressivas notícias diárias escutava religiosamente, ao pipocar no meu feed, um dos melhores podcasts que descobri esse ano: Medo e Delírio em Brasília.

O problema é que, depois de um tempo, sua vida é pontuada por vírgulas sonoras: não conseguiu fazer alguma coisa? “Deu errado” ou quando dizem “não aguento mais essa polarização” e, automaticamente, você responde “sabe o que é polarização?

4. Assistir a Sandman da Netflix

Foi uma espera de vinte anos, mas aconteceu: Sandman foi adaptado para o audiovisual de forma bastante honesta. O mundo estava bem convincente; MorpheusMorte Lucien — aqui Lucienne — ficaram fantásticos! Todo o arco Prelúdios & Noturnos e o episódio extra (Sonho de mil gatos Calíope) foram impecáveis. A adaptação do arco Casa de Bonecasno entanto, teve uma qualidade inferior, mas nada que afetasse a obra vista num todo. O único problema agora é segurar a expectativa para a adaptação do meu arco favorito da vida: Estação das Brumas.

4. Jogar Mário Odyssey no Nintendo Switch

Sabe aquelas faixas para santos que o pessoal fazia na década de 90? Eu deveria fazer uma assim: “Agradeço à Anderson e Adra pela Graça alcançada”. Ganhei o Nintendo Switch e claro que estou degustando o maravilhoso Mário Odyssey, tão recente quanto nostálgico.

5. Bordar

Em 2017 participei de um grupo de bordado e fiz algumas exposições. Com a vida e a pandemia as coisas se perderam até o começo de dezembro, que me trouxe uma surpresa: pude dar um abraço nas minhas amigas d’ O Fio que nos Une e retomar uma atividade que tanto gosto, bordar.

Bordado sobre papel por Andreia D’Oliveira

Acho que é isso! Feliz Ano-Novo e nos vemos em 2023 🎇

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